Top 50: #15 a #11
Andrew Bird - Andrew Bird & The Mysterious Production of Eggs
s: Skin Is, My
Sabem aquela sensação de quando se está a tentar algo inovador e arrojado, e ao fim de algum esforço o conseguimos fazer na perfeição? Não? É porque ainda não ouviram Andrew Bird & The Mysterious Production of Eggs. De uma forma refrescante, Andrew Bird apresenta aqui a sua arte aperfeiçoada, de uma forma que parece natural, que parece ter sempre estado com ele. Nunca antes tinha conseguido criar um álbum tão forte, quer na sua qualidade musical quer na coesão dos seus temas.
#14
Sufjan Stevens - Illinoise
s: Jacksonville, The Man of Metropolis Steals Our Hearts
Se houve um álbum este ano que não foi feito ao acaso, foi Illinoise. E apercebemo-nos disso sem sequer termos de o pôr a tocar. O facto de serem 22 temas, a maioria com nomes que mais parecem parágrafos, e de estar cheio de interludes, dá-nos logo a ideia de que estamos perante uma obra que é mais do que um conjunto de canções. Facilmente, com estes ingredientes, a coisa podia descambar para o chato ou enfadonho, mas Sufjan Stevens sabe o que faz. Como o título nos indica, este álbum é ao mesmo tempo um registo musical e uma lição de história.
#13
Lúcia Moniz - Leva-me P'ra Casa
s: Chuva(I), Tudo Em Comum
Eu sei. O que é que está a Lúcia Moniz a fazer entre Sufjan Stevens e dEUS. E ainda por cima com o mais fraco dos 3 álbuns dela. Mas o que é que querem que vos diga. Eu gosto da menina. Acho que ela conseguiu criar um espaço para ela no mercado nacional que é diferente de tudo o resto. E as canções, apesar de muitas vezes estarem perto de passar aquela barreira do cliché, ficam-nos no ouvido. É um "guilty pleasure", também tenho direito.
#12
dEUS - Pocket Revolution
s: If You Don't Get What You Want, Sun Ra
E quando se temia o pior, que The Ideal Crash de 1999 tivesse sido o seu último trabalho, eles voltaram para nos entregar mais um álbum fenomenal. Graças a dEUS! (ok, isto além de óbvio foi parvo). Mas é que é mesmo bom. Com os seus pontos fortes nos temas mais energéticos, Pocket Revolution varia entre temas que nos levam para um estado psicótico altamente instável e baladas que nos acalmam de novo, sendo uma autêntica experiência, a sua audição.
#11
Clap Your Hands Say Yeah - Clap Your Hands Say Yeah
s: The Skin Of My Yellow Country Teeth, Heavy Metal
Horrivelmente bom! O que é que eu quero dizer? Só o vão compreender depois de os ouvir, mas a primeira sensação é que estamos perante um dos piores vocalistas da história do rock, mas depois passa. E o que fica então é uma banda que compõe excelentes canções e que as interpreta cheias de sentimento. E a curta história deles é no mínimo inspiradora, sendo que tudo, desde a composição até à distribuição dos álbuns, foi feito por eles, mostrando que quando o trabalho é bom e se acredita nele, o resto vem por arrasto.
1 Comments:
Very nice site! » » »
10:18 da tarde
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