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Música do Dia

 

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Nizlopi

Freedom

 


 

Album do Momento

 

 

Josh Rouse

Subtitulo

 


 

Filme do Momento

 

 

V for Vendetta


Top


Filmes 2005

 

Hotel Rwanda

A Queda (Der Untergang)

Crash

Sin City

Batman Begins

Garden State

King Kong

Closer

Un Long Dimanche de Fiançailles

Hitchhiker's Guide To The Galaxy

 


Concertos


2006

 

Abril

 

11 - Danko Jones - Paradise Garage

13 - Sapo Sound Bits - FIL Lisboa

21 - The Gift - Coliseu dos Recreios

21 e 22 - Luciano Pavarotti - Pavilhão Atlântico

27 - Rodrigo Leão - Auditório dos Oceanos

29 - Ana Carolina - Auditório dos Oceanos

29 - Kings of Convinience - Aula Magna

 

Maio

 

4 - Orishas + Da Weasel - Viseu

4 - Tom Zé - Culturgest

18 - Arctic Monkeys - Paradise Garage

25 e 26 - Festival SBSR XL - Parque Tejo

26 e 27 - Rock In Rio - Parque da Bela Vista

 

Junho

 

2 a 4 - Rock In Rio - Parque da Bela Vista

7 e 8 - Festival SBSR XL - Parque Tejo

 

Julho

 

7 - Bob Geldof + Waterboys - Pavilhão Atlântico

7 - Old Jerusalem - Culturgest

8 - Massive Attack - Lisboa

16 - Sigur Rós - Pavilhão Atlântico

20 - Pixies - Pavilhão Atlântico

20 a 23 - Festival Vilar de Mouros

22 - Deep Purple - Faro

28 - Depeche Mode - Alvalade XXI

 

Agosto

 

3 a 6 - Festival do Sudoeste

12 - Rolling Stones - Estádio do Dragão

14 a 17 - Festival Paredes de Coura

31 - Jorge Palma - Estoril

 

Setembro

 

1 a 3 - Festa do Avante

 

quarta-feira, janeiro 25, 2006

O Maravilhoso Mundo de Luke

 


Descobri à pouco tempo este video maravilhoso, de uma canção que não lhe fica atrás, e estou completamente viciado. Os responsáveis são uma dupla britânica de seu nome Nizlopi. Luke é uma das metades da banda e a canção é um dia na vida dele, aos 5 anos, que por causa dos seus problemas de dislexia, ia para o trabalho com o pai. Talvez fale do álbum deles daqui a uns dias mas para já queria mesmo era mostrar o vídeo desta canção, entitulada JCB (é só clicar na imagem). Chamo a atenção para os versos:

"And I wanna transform into a Tyrannosaurus Rex!
And eat up all the bullies and the teachers and their pets
And I'll tell all my mates that my dad's B.A. Baracus
Only with a JCB and Bruce Lee's nunchuckas"



Visitem também o site da canção que está muito bem feito.

JCB Vídeo
JCB Site
Nizlopi Site

 


 

terça-feira, janeiro 24, 2006

Top 50: #1

 

E chega finalmente ao fim a maratona do balanço de 2005. Obrigado a todos os que não perderam a esperança de que, um dia, eu iria acabar esta lista. E aqui está o que foi para mim o álbum do ano.

#1
Bloc Party - Silent Alarm

s: Banquet, She's Hearing Voices
Apaixonado e intenso, é assim o álbum de estreia do quarteto londrino. O som não é inovador mas também não é facilmente comparável. Musicalmente é uma aposta clara na intensidade em deterimento da intelectualidade. Os temas escolhem um sentimento que os acompanha do início ao fim, sofrendo apenas pequenas variações e ocasionalmente intensificando-se no seu decorrer. A escrita é inteligente, conseguindo fazer algumas críticas sociais (por exemplo contra o Bush) sem que sejam demasiado óbvias. No geral é um álbum rock simples, sem grandes pretensões, que consegue ser perfeito. É dos melhores álbuns de estreia que eu já ouvi e deixa-nos com a sensação de que eles não se ficam por aqui.

 


 

domingo, janeiro 15, 2006

Top 50: #2

 

#2
John Mayer Trio - Try!

s: Who Did You Think I Was, Try
Após 3 albuns de elevada qualidade e um sucesso já considerável, dentro do estilo Pop-Rock, John Mayer decidiu que ia mudar o rumo à sua carreira. Foram então 2 anos de crescimento e aprendizagem, ao longo dos quais trabalhou ao lado de nomes como B.B. King, Eric Clapton e Buddy Guy, e demonstrou que apesar de ainda ter algo a aprender o seu talento é inegável. Este álbum é a materialização dessa transformação. John Mayer aparece mais maduro e evolui de um excelente músico para uma lenda em desenvolvimento.

 


 

sábado, janeiro 14, 2006

Top 50: #3

 

#3
Margarida Pinto - Apontamento

s: Hey! (Sempre Feliz), Não Digas Nada
E é com um enorme prazer que eu entrego a medalha de bronze a uma artista portuguesa. E é ainda com mais prazer que eu ouço este álbum. Não é uma quebra completa com aquilo que tinha feito nos Coldfinger, contando inclusivamente com Miguel Cardona (que juntamente com ela, fazem os Coldfinger) na produção do álbum, mas é no entanto um grande salto em frente. Em comparação, este é um projecto mais afastado da música electrónica e mais junto ao jazz. Margarida Pinto tem uma das melhores vozes nacionais e tem várias oportunidades para o provar ao longo deste trabalho. Conta ainda com diversas participações, como Guí (Xutos & Pontapés), Pedro Gonçalves (Dead Combo), Pacman (Da Weasel) e algumas letras de Fernando Pessoa e Alberto Caeiro. Apontamento é um álbum sem qualquer falha ao longo dos seus 14 temas e mais do que um dos melhores álbuns do ano, é um dos melhores álbuns nacionais de sempre.

 


 

sexta-feira, janeiro 13, 2006

Top 50: #6 a #4

 

#6
Jamiroquai - Dynamite

s: Seven Days In Sunny June, Black Devil Car
O intervalo entre álbuns (4 anos) nunca antes tinha sido tão grande, mas valeu a demora. Ainda não foi à 6ª tentativa que estes senhores descobriram o significado do termo falhar. As baladas são cheias de alma, e os temas mais ritmados só nos dão vontade de desatar a dançar, independente de onde estamos. Espero que os rumores de que este é capaz de ser o seu último trabalho não se confirmem, pois eles mostram aqui que ainda têm muito de bom para dar.

#5
Common - Be

s: Go
Be vem finalmente consagrar Common como um dos melhores Mc da actualidade. Ele tinha ganho a atenção do público, após algum esforço, com Like Water For Chocolate em 2000, mas Electric Circus em 2002 foi demasiado experimental e não teve grande sucesso. Agora em 2005, com a ajuda de um dos melhores produtores de hip-hop da actualidade, Kanye West, o resultado é magnifico e Common consegue não só criar grandes temas, como também um álbum coeso. Liricamente e musicalmente fortíssimo, este é, quanto a mim, o melhor álbum de hip-hop do ano.

#4
Seu Jorge - Cru

s: Mania de Peitão, São Gonça, Bola de Meia
Passados 6 anos do seu álbum de estreia, Samba Esporte Fino, que chegou a ser considerado o melhor álbum brasileiro de 1999, Seu Jorge volta para se reafirmar como um dos melhores músicos brasileiros da actualidade. E consegue fazê-lo sem precisar de muito. Uma guitarra e esporádicamente uns elementos de percursão, é mais do que suficiente. Este álbum vem mostrar que Seu Jorge está ao nível de nomes como Gilberto Gil ou Chico Buarque, sendo apenas uma questão de tempo até o seu nome ser também lendário.

 


 

quinta-feira, janeiro 12, 2006

Top 50: #10 a #7

 

#10
Ok Go - Oh No

s: Invencible, It's a Disaster
Energético, tenso, poderoso, carismático, bom. Tão Bom!!! Imaginem um adolescente que passou a sua curta vida fechado no seu quarto a ver desenhos animados de super-heróis e a brincar sozinho enquanto ouvia The Hives e Franz Ferdinand. Agora, à Peter Parker (referência ao Homem-Aranha, para os mais distraidos) ele acaba de ganhar super-poderes, mas continua a ser o mesmo desastrado do costume. No entanto ele também é músico, e este foi o álbum que ele criou. Pelo menos é assim que eu imagino.

#9
Ryan Adams & The Cardinals - Jacksonville City Nights

s: The Hardest Part
Ryan Adams consegue a proeza de ser o único artista a ter dois trabalhos de originais neste tão conceituado Top 50. Que foi? Se calhar é só por mim, mas é conceituado! Voltando ao que interessa. Esta é a segunda etapa da sua maratona de 2005, e a melhor das 3. Apenas 4 meses depois, ele entrega-nos mais 14 temas, desta vez melhor trabalhados. É ideal para ouvir sozinho, quando nos estamos a sentir nostálgicos e apetece pensar na vida. Vai alterando o ritmo de forma a podermos pensar nas coisas alegres e nas tristes, termos espaço para sentir pena de nós mesmo e depois voltarmos a levantar a cabeça e ganhar coragem para seguir, sem nunca se sobrepor aos nossos pensamentos. Quase parece um álbum de auto-ajuda, mas em bom!

#8
David Fonseca - Our Hearts Will Beat As One

s: Come Into My Heart, Our Hearts Will Beat As One
Não se esperava nada menos do que um álbum fenomenal, e David Fonseca não desiludiu. Se em termos de coesão do álbum não está tão bem conseguido como a sua estreia a solo, Sing Me Something New, está no entanto rechado de excelentes canções. Cerca de metade dos temas são perfeitos e o resto é muito bom, com a excepção de The Longest Road que não só é mais fraco que o resto como está logo depois dos mais fortes. Este álbum deixa-me confiante no futuro deste senhor, que parece finalmente estar a disfrutar em pleno do prazer que é fazer música.

#7
Xutos & Pontapés - Ao Vivo No Pavilhão Atlântico

s: mas desde quando é que há alguem que não conheça Xutos? Acho que ninguém sobrevivia tanto tempo fechado numa cave, sem contacto com o exterior. E também não estão à espera que eu escolha uma preferida, pois não? Então digam lá de que filho é que gostam mais!
Antes de me começarem a crucificar lembrem-se de uma coisa: a minha ideia não é fazer uma lista dos álbuns que foram técnicamente melhores ou mais inovadores, mas sim aqueles que eu mais gostei, que de alguma forma me marcaram. Dito isto, quem me conhece sabe que este não podia ficar de fora. Não só é a minha banda preferida como este espectáculo é especial. São 32 temas que fazem uma revisão à carreira deles, com um público que não consigo encontrar em mais lado nenhum. Ah! E eu estive lá! Os dois dias!

 


 

quarta-feira, janeiro 11, 2006

Top 50: #15 a #11

 

#15
Andrew Bird - Andrew Bird & The Mysterious Production of Eggs

s: Skin Is, My
Sabem aquela sensação de quando se está a tentar algo inovador e arrojado, e ao fim de algum esforço o conseguimos fazer na perfeição? Não? É porque ainda não ouviram Andrew Bird & The Mysterious Production of Eggs. De uma forma refrescante, Andrew Bird apresenta aqui a sua arte aperfeiçoada, de uma forma que parece natural, que parece ter sempre estado com ele. Nunca antes tinha conseguido criar um álbum tão forte, quer na sua qualidade musical quer na coesão dos seus temas.

#14
Sufjan Stevens - Illinoise


s: Jacksonville, The Man of Metropolis Steals Our Hearts
Se houve um álbum este ano que não foi feito ao acaso, foi Illinoise. E apercebemo-nos disso sem sequer termos de o pôr a tocar. O facto de serem 22 temas, a maioria com nomes que mais parecem parágrafos, e de estar cheio de interludes, dá-nos logo a ideia de que estamos perante uma obra que é mais do que um conjunto de canções. Facilmente, com estes ingredientes, a coisa podia descambar para o chato ou enfadonho, mas Sufjan Stevens sabe o que faz. Como o título nos indica, este álbum é ao mesmo tempo um registo musical e uma lição de história.

#13
Lúcia Moniz - Leva-me P'ra Casa

s: Chuva(I), Tudo Em Comum
Eu sei. O que é que está a Lúcia Moniz a fazer entre Sufjan Stevens e dEUS. E ainda por cima com o mais fraco dos 3 álbuns dela. Mas o que é que querem que vos diga. Eu gosto da menina. Acho que ela conseguiu criar um espaço para ela no mercado nacional que é diferente de tudo o resto. E as canções, apesar de muitas vezes estarem perto de passar aquela barreira do cliché, ficam-nos no ouvido. É um "guilty pleasure", também tenho direito.

#12

dEUS - Pocket Revolution

s: If You Don't Get What You Want, Sun Ra
E quando se temia o pior, que The Ideal Crash de 1999 tivesse sido o seu último trabalho, eles voltaram para nos entregar mais um álbum fenomenal. Graças a dEUS! (ok, isto além de óbvio foi parvo). Mas é que é mesmo bom. Com os seus pontos fortes nos temas mais energéticos, Pocket Revolution varia entre temas que nos levam para um estado psicótico altamente instável e baladas que nos acalmam de novo, sendo uma autêntica experiência, a sua audição.

#11
Clap Your Hands Say Yeah - Clap Your Hands Say Yeah

s: The Skin Of My Yellow Country Teeth, Heavy Metal
Horrivelmente bom! O que é que eu quero dizer? Só o vão compreender depois de os ouvir, mas a primeira sensação é que estamos perante um dos piores vocalistas da história do rock, mas depois passa. E o que fica então é uma banda que compõe excelentes canções e que as interpreta cheias de sentimento. E a curta história deles é no mínimo inspiradora, sendo que tudo, desde a composição até à distribuição dos álbuns, foi feito por eles, mostrando que quando o trabalho é bom e se acredita nele, o resto vem por arrasto.

 


 

terça-feira, janeiro 10, 2006

Top 50: #20 a #16

 

#20
Death Cab For Cutie - Plans

s: What Sarah Said
Com uma grande ajuda da série The O.C., conseguem, ao 5º álbum, passados 6 anos, chegar finalmente às massas e assinar um contrato com a Atlantic. E Ben Gibbard já merecia ser reconhecido, não só pelos Death Cab For Cutie, que começaram por ser um projecto a sólo, mas este senhor está também por detrás dos The Postal Service. Este é o trabalho mais polido da banda, e os resultados são muito bons, mas tem a tarefa difícil de suceder a Transatlanticism. Temos de esperar para ver o rumo que vão tomar agora estes 4 rapazes que acabam de se tornar homens.

#19
Josh Rouse - Nashville


s: Winter In The Hamptons
É incrivel como Josh Rouse consegue lançar o seu 6º álbum e, apesar de ter começado muito bem, fazer sempre melhor do que antes. E depois de 1972 a tarefa não era nada fácil, mas Nashville consegue mais uma vez provar errados todos aqueles que achavam que tinha sido atingido o topo. Com melodias que não nos saem da cabeça e letras inteligentes, temos vários temas que se tornam instantâneamente em clássicos. O único ponto fraco é usar dois dos temas mais fortes logo para começar, o que diminui um pouco a força dos que se seguem. É no entanto um dos melhores começos de álbum de sempre.

#18
Dave Matthews Band - Weekend On The Rocks

s: Hunger For The Great Light
Não é novidade nenhuma para quem os conhece que é ao vivo que eles são mais fortes. De tal forma que têm tantos (ou mais, depende daquilo que consideramos) álbuns ao vivo como de estúdio. Então porque é que este é especial? Além do facto já mencionado de eles serem autênticos deuses ao vivo, desta vez temos um alinhamento muito interessante. Por um lado traz-nos temas que fogem ao óbvio, e por outro lado vem salvar Stand Up (o mais recente trabalho de originais), dando uma nova vida a quase todo o seu alinhamento.

#17
Alicia Keys - Unplugged

s: Unbreakable
Com este concerto ela consegue dois grandes feitos: o regresso da série Mtv Unplugged, e o desenterrar da sua música do meio de todos aqueles aparatos que a estavam a encobrir. Agarra em temas que já estamos fartos de ouvir e dá-lhes de novo sentimento. Aqui temos Alicia Keys como devia ser sempre, sem grandes encenações nem nada que nos distraia do seu ponto forte, a música.

#16
Mary J. Blige - The Breakthrough


s: About You feat. Will.I.Am
Quase que fugindo por vezes para um terreno mais pop, com algumas batidas que me fazem lembrar os mais recentes trabalhos de Mariah Carey, esta senhora consegue sempre agarrar os temas com a sua magnifica voz. Mesmo com nomes grandes como Will.I.Am ou Jay-Z, as colaborações passam quase sempre despercebidas, devido à sua forte presença. Longe de ser inovador, The Breakthrough, é no entanto o resultado de uma arte aperfeiçoada por Mary J. Blige ao longo de cerca de 13 anos. E esta arte tem um nome: R&B.

 


 

segunda-feira, janeiro 09, 2006

Top 50: #25 a #21

 

#25
Ryan Adams & The Cardinals - Cold Roses

s: How Do You Keep Love Alive
O primeiro de 3 álbuns que Ryan Adams planeava lançar este ano é também o primeiro a ter a participação dos The Cardinals, que não só o acompanham a gravar, mas também a compôr. Este trabalho mostra um Ryan Adams mais despreocupado do que anteriormente, mas fica no entanto a sensação de que é o início de uma maratona para conseguir atinguir os seus objectivos, incorporando tudo o que compõe nos seus álbuns. E se por um lado nos entrega temas excelentes, como já nos habituou, existem temas que precisavam de ser trabalhados durante mais algum tempo.

#24
Herbie Hancock - Possibilities

s: Stitched Up (feat. John Mayer)
Dentro do estilo do Supernatural do Santana, Possibilities é um álbum cheio de colaborações. Em apenas 10 temas consegue juntar mais de 40 colaboradores, e na sua maioria gente de grande importância, como Stevie Wonder ou Carlos Santana. Se para o universo do Jazz, onde este aprendiz de Miles Davis é hoje em dia mestre, traz talvez pouco mais do que atenção, para o universo da Pop é uma contribuição de grande peso.

#23
Editors - The Back Room

s: Munich, Fingers in the Factories
Cru e intenso. É assim o álbum de estreia deste quarteto de Birmingham. De uma forma muito consistente e homogénia ao longo dos 11 temas, os Editors preferem utilizar poucas ideias em casa canção, explorando ao máximo cada riff. A ideia que fica é que mais boas coisas virão destes senhores no futuro.

#22
The New Pornographers - Twin Cinema

s: Use It, Three or Four
A vontade de explorar e de funcionar de uma forma em que todos tivessem igual relevância neste projecto fez com que estes senhores do Canadá, fossem passando despercebidos aos ouvidos de muitos, mas a elevada qualidade dos seus álbuns vai aos poucos criando uma legião de fãs. Este 3º trabalho não é excepção. Não avança muito em relação aos dois trabalhos anteriores, mas não acho que os possamos criticar por isso, especialmente quando os resultados têm esta qualidade.

#21

Pete Philly & Perquisite - Mindstate

s: Eager
Mindstate é o resultado de 18 meses de trabalho conjunto do produtor Perquisite e do mc Pete Philly. E que resultado! Misturam hip-hop com as mais diversas influências musicais e fazem-no de uma forma muito consistente ao longo de todo o álbum. Inteligente e refrescante, Mindstate é o exemplo de um álbum feito com a alma e a cabeça a funcionarem perfeitamente e em sintonia.

 


 

domingo, janeiro 08, 2006

Top 50: #30 a #26

 

#30
Ben Folds - Songs For Silverman

Sugestão para quem não conhece: You To Thank
Se este álbum fosse feito por qualquer outra pessoa teria, muito provavelmente, sido um dos piores desastre do ano, e no entanto Ben Folds faz dele um dos melhores. Explora quase sempre o mesmo ambiente e no entanto consegue não ser monótono. Está repleto de temas tradicionais na música pop e consegue não ser cliché. Está cheio de canções sentimentais e consegue não ser lamechas. Ouvir este álbum é quase um prazer infantil.

#29
Diana Krall - Christmas Songs

s: Jingle Bells, Santa Clause Is Coming to Town
Quando soube que Diana Krall ia lançar um álbum de canções de natal não tive qualquer vontade de o ouvir. Esperava mais uma compilação de canções gastas e que não vinham ajudar em nada a carreira desta senhora. Quando finalmente ganhei coragem de o ir ouvir vi o quão enganado estava. As canções podem ser as mesmas que a gente já conhece, mas interpretadas de uma forma perfeita, parecendo que foram feitas especialmente para ela.

#28
Buddy Guy - Bring 'Em In

s: On a Saturday Night
Este álbum tem algumas falhas, mas no geral mostra Buddy Guy a fazer aquilo que realmente gosta: tocar Blues. Não precisa sequer se ser escrito por ele, aliás, apenas um tema é de sua autoria. Mas aquilo que lhe falta em originalidade sobra-lhe em sentimento. É impossivel ouvir este álbum e não sentir que estamos na presença de uma lenda do blues.

#27
Elizabethtown OST

s: Ryan Adams - Come Pick Me Up
Eu sei. O que é que está aqui a fazer uma compilação, não é? Eu não sabia se havia de a considerar ou não, mas raios, isto ainda é o meu top! Ainda posso fazer o que bem me apetecer! E a banda sonora deste filme é fenomenal. As escolhas vão para lá do óbvio e demonstram uma verdadeira dedicação por parte de Cameron Crowe quando se trata de escolher as canções para os seus filmes, ou não tivesse ele sido jornalista musical em jovem. No entanto este álbum consegue apenas ser uma amostra desse trabalho, de tal forma que será lançado um 2º volume em Fevereiro.

#26
The John Butler Trio - Sunrise Over Sea

s: Zebra, Hello
À partida a entrada deste álbum no top é um erro. Ele foi lançado em 2004, mas como só saiu nos EUA em 2005, fui induzido em erro e só me apercebi tarde de mais. Mas vamos pôr isso de parte. Apesar de podermos arranjar inúmeras comparações para tentar descrever este projecto, ele consegue ser diferente de todos os outros, talvez devido a essa mistura, as melodias soam a algo novo. Não podemos também deixar de reparar na qualidade de John Butler enquanto guitarrista, e dos seus acompanhantes, Shannon Birchall no baixo e Michael Barker na bateria, que trazem a este projecto uma elevada qualidade musical.

 


 

sábado, janeiro 07, 2006

Top 50: #35 a #31

 

#35
Hot Hot Heat - Elevator

s: Dirty Mouth; Goodnight Goodnight
Está repleto de canções que têm potencialidade, e tem um ritmo quase frenético, tocando 15 temas em cerca de 38 minutos, mas no entanto ainda não é tudo o que podia ser. Ao que parece ainda não conseguiram superar a perda do guitarrista Dante DeCaro, logo após o 1º album, e relacionado ou não com isso a verdade é que o resultado são canções que apesar de terem qualidade, não nos ficam no ouvido, nem nos apetecem ouvir em repeat.

#34

Foo Fighters - In Your Honor

Sugestão para quem não conhece: DOA; The Last Song
Infelizmente não esteve sequer perto de ser tudo aquilo que Dave Grohl disse que queria que fosse, usando como comparação o Use Your Illusion dos Guns 'n Roses. É um álbum duplo, no qual o 2º cd (acústico) consegue mesmo ser mau, no entanto o 1º salva os Foo Fighters de um desastre completo, debitando rock puro e duro durante quase toda a sua duração. Acho mesmo que se tivessem lançado só a primeira metade ficavam muito mais perto de atingir os objectivos.

#33
Nitin Sawhney - Philtre

s: Journey; Flipside
Mais uma vez Nitin Sawhney mostra que é um dos melhores produtores e compositores dos nossos dias. Apesar de estar enquadrado na cena electrónica, ele recusa-se a escolher um estilo e faz da mistura cultural a base de todo o seu trabalho. Não fica melhor classificado nesta lista porque as minhas espectativas eram de um álbum mais energético e como tal fiquei algo desapontado, mas não deixa de ser muito bom.

#32
Coldplay - X&Y

s: Fix You
O principal mal deste álbum? Os dois anteriores. X&Y é um bom trabalho dos Coldplay mas que ficou a saber a pouco porque estavamos à espera de melhor, quer por culpa da genialidade dos dois primeiros álbuns da banda, quer por culpa deles que foram publicitando X&Y como sendo o fechar de uma triologia perfeita.

#31
Old Jerusalem - Twice The Humbling Sun

s: 180 Days; Chubby Mounds
Apesar de muito bem aceite pela crítica, o 1º álbum deste projecto de Francisco Silva nunca chegou a ter notoriedade junto do público que talvez merecesse. Com o 2º álbum a história parece repetir-se. E se a princípio pode parecer estranha a ideia de música folk criada em Portugal, então mais uma razão para louvar este senhor. Se a qualidade se mantiver, ele não vai continuar a passar despercebido durante muito mais tempo.

 


 

sexta-feira, janeiro 06, 2006

Top 50: #40 a #36

 

#40
Boss Ac - Ritmo, Amor e Palavras

Sugestão para quem não conhece: Boa Vibe; Farto De...
Apesar de cair por vezes em rimas, beats ou samples um bocado chálálá, ou fatelas que é uma palavra mais dentro do espírito (isto é que é objectividade, hein!), na sua maioria é um álbum muito bom. Enquanto Mc é um bocado limitado, mas Boss Ac mostrou mais uma vez que tem qualidade, quer a escrever quer a produzir. A cereja no topo do bolo é talvez a participação de Pos dos De La Soul na faixa Yo.

#39
Weezer - Make Believe

s: Beverly Hills

O 5º álbum dos Weezer é provavelmente o mais fraco da carreira. Pelo menos é o que vai parecer à primeira vista aos fãs, que estão habituados a um Rivers Cuomo enterrado em sofrimento, e que vão encontrar aqui o primeiro álbum da banda a mostrar um lado mais optimista. Mas se por um lado não era isso que se estava à espera, fica a sensação muito positiva de que eles não se estão a esgotar na sua criatividade.

#38
Lcd Soundsystem - Lcd Soundsystem

s: Give It Up
Da responsabilidade de James Murphy (o homem por detrás da DFA) e de Tim Goldsworthy, este foi um projecto que me apanhou de surpresa e que me deixou agarrado desde a primeira vez que os ouvi na rádio. Contudo não é consistente do início ao fim, e apesar de o conseguirmos ouvir de uma ponta à outra, a qualidade de 3 ou 4 músicas ofusca o resto do álbum.

#37
Dave Matthews Band - Stand Up

s: Stand Up (For It); Steady As We Go
À partida posso, sem qualquer dúvida, afirmar que este é o pior álbum da banda. É incrivel como passaram 4 anos e este é o melhor trabalho de originais que conseguiram criar. Apesar dos maiores culpados serem quanto a mim eles próprios (como é óbvio), não posso deixar de achar que Mark Batson não foi o homem certo para produzir. Apesar de tudo não deixa de ser um álbum dos DMB, o que me será sempre muito difícil classicar como mau. Quanto a mim está na hora de chamar de volta o mestre Steve Lillywhite, mas façam o que fizerem, por favor não continuem nesta perda constante de qualidade.

#36
The White Stripes - Get Behind Me Satan

s: Blue Orchid; My Doorbell
Primeiro lançaram um single (Blue Orchid) que satisfazia completamente os desejos dos fãs, e depois foram fazer o álbum que bem lhes aperecia. E ainda bem que o fizeram. O resultado é um álbum, cheio de canções estranhamente boas, com 3 ou 4 maravilhosas, que demora mais tempo a ser compreendido na totalidade do que a fazer (demorou 2 semanas apenas). E assim, de uma forma incrível, conseguem lançar o 6º álbum em apenas 7 anos, sem perder nem qualidade, nem misticismo.

 


 

quarta-feira, janeiro 04, 2006

Top 50: #45 a #41

 

#45
Mesa - Vitamina

Sugestão para quem não conhece: Arrefece
O álbum em que os Mesa deixaram de ser um projecto de alguem (Pedro Coimbra) e passaram a ser uma banda composta por 6 músicos. O resultado é no entanto algo semelhante ao seu antecessor, Mesa, o que não é mau, mas não podemos deixar de sentir que eles têm capacidade de fazer melhor.

#44
Broken Social Scene - Broken Social Scene

s: Superconnected
Este terceiro trabalho dos Broken Social Scene é acima de tudo um explorar da música. Descobrir o que se pode fazer com ela, e fazê-lo entre amigos. E quando se junta tanta gente (cerca de 15 membros) à descoberta, os resultados conseguem ser além de inovadores, bastante estranhos.

#43
Flipsyde - We The People

s: Flipsyde
Num misto entre o hip-hop e o rock, a música dos Flipsyde só me faz lembrar o filme Bad Boys. Com duas guitarras, um Dj e um Mc, fizeram um álbum repleto daquelas canções que temos de gritar a plenos pulmões, para libertar alguma da energia que eles próprios nos deram.

#42
Gorillaz - Demon Days

s: Feel Good Inc.
Com a saida de Dan The Automator, membro fundador dos Gorillaz, juntamente com Damon Albarn e Jamie Hewlett, Albarn ficou com a posição de liderança em termos musicais, e viu-se então livre de explorar, musicalmente, a banda, como bem lhe apeteceu. O resultado é um álbum que rapidamente se nota que tem uma ideia criadora por detrás, em vez de ser apenas uma compilação de canções que ainda não tinham sido editadas.

#41
Kanye West - Late Registration

s: Drive Slow; Gold Digger

Se com The Collegue Dropout ele ganhou a atenção de toda a gente, agora as expectativas eram bastante elevadas. E apesar de mostrar de novo que enquanto produtor é grande, as suas capacidades de Mc continuam no mediano. O álbum está cheio de colaborações e de samples facilmente reconhecíveis, mas vale mais pelas partes do que pelo todo.

 


 

terça-feira, janeiro 03, 2006

Top 50: #50 a #46

 

#50
Beck - Guero

Sugestão para quem não conhece: Girl
Mais uma vez, Beck consegue fazer um álbum diferente de tudo o que já tinha feito e sair-se bem. Mas infelizmente, não tão bem quanto eu gostaria. Quando começamos a ouvir parece que vamos ter um álbum genial, mas antes de chegar a meio já o álbum perdeu a força e nós perdemos a vontade de o ouvir até ao fim.

#49
Oasis - Don't Believe The Truth

s: The Importance of Being Idle
Já era tempo deste senhores fazerem um álbum minimamente decente. Este é provavelmente o melhor álbum destes senhores em 10 anos. Contudo não se afasta muito daquilo que eles já fizerem vezes sem conta. E também não é o mais fácil de ouvir do início ao fim.

#48
Orishas - El Kilo

s: Naci Orishas
O terceiro álbum do trio de rap cubano fica aquém dos dois anteriores. E por muito que eu goste deles, e que queira acreditar que eles vão conseguir fazer melhor da próxima vez, a verdade é que têm vindo a piorar a cada álbum. Mesmo assim a grande energia e algumas (poucas) boas melodias ainda salvam este álbum.

#47
Rui Veloso - A Espuma das Canções

s: Não invoquem o amor em vão
Não esperava nada de especial deste álbum e foi com alguma surpresa que deparei com um trabalho tão bom. Musicalmente é surpreendente, cobrindo desde o rock ao jazz, com blues e até mesmo influências de fado, e em todos os casos muito bem sucedido. Infelizmente a voz dele não encaixa nada bem na maior parte das canções, e isso é óbvio logo desde o início.

#46
Jamie Cullum - Catching Talles

s: Nothing I Do
Embora não tenha o impacto que teve o seu antecessor Twentysomething, pelo menos para quem o ouviu, este trabalho não é muito diferente. A qualidade está lá e confirmamos mais uma vez que Jamie Cullum é actualmente um dos melhores compositores de "Jazz para as massas".

 


 

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Concertos

- Xutos & Pontapés, C.Recreios, 241105

- David Fonseca, Olga do Cadaval, 111105

- Seu Jorge, Aula Magna, 031105

- Humanos, C.Recreios, 280605

 

Álbuns

- Coldplay - X&Y

- Danko Jones - Sleep Is The Enemy

- John Mayer Trio - Try!

- Nizlopi - Half These Songs Are About You

- Teddy Geiger - Underage Thinking

 

Filmes

- Sin City

- The Girl In The Café

 

DVDs

- Alicia Keys - Unplugged

- Xutos & Pontapés - Ao Vivo no Pavilhão Atlântico


 

Arquivo

 

junho 2005

julho 2005

novembro 2005

dezembro 2005

janeiro 2006

março 2006

 


 


Para duvidas, sugestões, correcções, ou simplesmente para irmos beber uma groselha um dia destes:

 

afidelidade@gmail.com