Eu não sei ao certo o que é que aconteceu, mas eu não consegui ter o player a funcionar durante todo o dia. Vocês também não conseguem ouvir? Digam ai qualquer coisa. E peço desde já desculpa.
A duvida em relação a estes concertos, além de não sabermos se iam ser realizados devido à incompatibilidade de calendários, era o que é que Nuno Rafael e Hélder Gonçalves (responsáveis por este projecto) assim como Camané, David Fonseca, Manuela Azevedo, João Cardoso e Sergio Nascimento tinham para nos oferecer a mais em relação ao álbum, já de si espectacular.
Confesso que já me tinha mentalizado que não ia ver, até pq julgava estar esgotado, e agradeço a quem me convenceu a ir (Obrigado Andreia!). O resultado foi simplesmente fenomenal. Além dos temas que todos temos ouvido e cantado nestes últimos meses e que mereciam ser mostrados ao vivo, havia uma energia fantástica, especialmente da parte do David Fonseca e da Manuela Azevedo, que fazia total justiça a todo o significado deste projecto. Foi giro de ver todo o género de pessoas que foi atraida para estes concertos, desde a avózinha até ao neto que ainda mal sabe falar mas que conhece as letras de cor. Uns que não queriam estar sentados e outros que não queriam estar de pé, a conviverem no ambiente de festa a que a ocasião obriga. Mas para mim um dos pontos fulcrais foi o reviver de canções como Anjinho da Guarda, O Corpo é que Paga e É P'ra Amanhã que eram canções que apesar de fazerem parte da nossa cultura e do nosso dia a dia há já mais de 20 anos, nunca tinham sido devidamente apresentadas ao vivo e estavam portanto prontas a rebentar em palco e a arrastar toda uma plateia atrás.
21 anos depois da morte de António Variações era difícil prestar-lhe uma homenagem melhor que esta. O pais decidiu juntar-se e agradecer-lhe por tudo o que nos deixou, e assim acabou o concerto de ontem, depois de dois encores, que o público teve mesmo de pedir por eles, com a sala a entoar, sem que ninguem tivesse pedido, a canção é P'ra Amanhã, como que num último adeus, ou quem sabe um até já, ao grande António Variações.
Inevitavelmente, mas cedo ou mais tarde tinha de acabar por haver uns Tops neste blog. Então vou começar hoje com os Tops 5. Mas aqueles que me conhecem sabem que eu não gosto tanto de dizer mal como gosto de dizer bem, e por isso o mais provável é que estes Tops se acabem por tornar em Tops 5 + 1 ou 5 + 2. As listas vão ser por ano, Filmes de 2005, Albuns de 2005, etc, por que já é complicado o suficiente fazer uma lista deste ano, quanto mais fazer um top de sempre. Vou organizá-los não por ordem preferencial mas sim por ordem cronológica, tendo em conta a data em que apreciei a respectiva obra. E em caso de empate lá vou ter de acrescentar mais 1 ou 2 ao top.
Vou começar com o Top 5 - Filmes. E vou encher desde já as 5 posições, sendo que alguns destes filmes de certo que não chegarão ao final do ano.
Batman Begins Mr. & Mrs. Smith Sin City Star Wars: Episode III - Revenge of the Sith Hitch
Vou por estas listas, em breve, numa das barras laterais do blog (provavelmente esquerda).
Eu sei que as últimas escolhas estiveram durante muito pouco tempo, mas chegou a altura de escolher de novo. Temos então na 3ª semana:
Jamiroquai - Dynamite
E aqui está. Acabadinho de chegar (lançado ontem), o novo trabalho de Jamiroquai. Foram precisos 4 anos (o mais que estes jovens estiveram sem lançar um álbum), e dois concertos em Portugal, mas valeu a pena esperar. O resultado é fantástico. Um álbum cheio de canções que parecem entrar em nós e obrigar-nos a dançar. Tenho a certeza que caso seja vontade (ou necessidade) de Jay Kay e companhia lançar o próximo só daqui a outros 4 anos, este é um album perfeitamente capaz de aguentar todo esse tempo. Não será difícil igualar (ou ultrapassar, caso queiram) a marca de 4 singles que tiveram A Funk Odyssey, Synkronized, Traveling Without Moving e Emergency On Planet Earth.
Batman Begins
É sempre difícil falar daquilo que ainda não vimos. Acabamos sempre por dar mais valor ao que desejamos e lá se vai a objectividade. Mas neste caso não parece haver grande margem de erro. É sem dúvida um dos mais esperados do ano e será provavelmente um dos filmes do ano. Ainda nem estreou em todo o mundo e se virmos no imdb, tem já 8.5 (#64 no top) com apenas 9.3% dos votantes a dar menos de 8 valores. Tenho as espectativas um bocado elevadas, só espero que não desaponte.
A fórmula 1 pode estar prestes a tornar-se mais interessante. No decorrer do Grande Prémio dos Estados Unidos este fim de semana, muito se tem aproveitado para falar da possivel passagem, para a rainha das provas de automobilismo, de uma das revelações dos últimos anos nestas provas. O espanto? É que não estou a falar de um piloto mas sim de UMA jovem de 23 anos de seu nome Danica Patrick. Nascida em Beloit, Wisconsin nos EUA, Danica começou nos Karts aos 10 anos e acabou a sua 1ª temporada em 2º lugar. Foi então dando nas vistas até chegar à formula Indy. A Honda decidiu aproveitar a oportunidade nos EUA para convidar Danica a ir até a Indianapolis este fim de semana. Ela não fecha as portas a um possivel ingresso nesta prova, mas diz que terá de ser numa equipa de topo. Quem sabe se não teremos uma mulher na fórmula 1 nos próximos anos.
Antes de escrever o que quer que seja, quero aqui pedir desculpa pela falta de actualizações que este blog teve ao longo desta semana. Comecei a semana cheio de trabalho e quando fiquei mais aliviado estava demasiado cansado para dar atenção a este espaço.
Como consequência, além da falta de posts, manteve-se tambem ao longo de 6 dias a mesma música do dia, e não foram actualizados o filme e o álbum da semana. As escolhas destes 2 seriam:
Foo Fighters - In Your Honor
Lançado esta semana, este é o álbum que Dave Grohl queria que fosse aquele que imediatamente saltasse à memória quando alguém mencionasse Foo Fighters. Quase como que um Use Your Illusion (Guns N' Roses), este é um álbum duplo, vindo de uma banda habituada a criar um rock mais pesado e que decide tentar misturá-lo com sons acústicos. Uma tentativa de um épico que só com mais algum tempo de amadurecimento saberemos se resultou. De qualquer maneira é sem dúvida um grande trabalho e vem anular o medo que os fãs tinham de que os Foo Fighters pudessem estar a perder a capacidade de criar novo material com qualidade.
Mr. & Mrs. Smith
Sendo um filme que, pelo menos à maioria, não cria expectativas de ser uma grande obra de arte, mas sim um bom filme de domingo à tarde, acho que será uma agradável surpresa a quem o for ver. É que assim que nos põem Angelina Jolie e Brad Pitt à frente, já não conseguimos ver mais nada (e com razão). O que nos passa ao lado é que este filme é realizado por Doug Liman. Doug quem? Pois, é que apesar de não ser muito conhecido pelo público em geral e ainda ter realizado poucos filme, este é o mesmo senhor que realizou The Bourne Identity. O que resulta pode não ser uma obra filosófica ou sequer inovadora, mas é sem duvida um daqueles filmes de acção que nos vamos lembrar durante muito tempo.
Eu continuo com a dúvida: será um "grower"? Ou simplesmente menos do que se esperava?
As espectativas foram demasiadas, e agora ainda nao consegui perceber se foram atingidas ou não. A sensação com que estou neste momento é de que nem por isso. Esperava um album em que a maioria das canções fossem tão cheias de energia que eu não tivesse outra hipótese que começar a gritar do fundo dos pulmões, um bocado na onda do Speed of Sound. Mas o que encontrei foi na sua maioria um album de canções muito mais calmas. Isso não é necessariamente mau, mas como esperava algo de diferente ainda não consegui decidir se estou perante um grande album, ou apenas mais um album.
Ao ouvir pela 1ª vez, as canções que nos saltam à vista são, além do single Speed Of Sound, a Fix You, a Til Kingdom Come, e a que serve para abrir o album, Square One.
Para já, classifico-o como bom. Vou ver se o ouço mais umas quantas vezes do início ao fim, para tentar melhorar a minha opinião. É que este é um album que eu queria muito adorar.
Ainda não tinha escrito nada acerca deste filme porque sinceramente me faltam as palavras para descrever aquele que foi sem dúvida um dos meus filmes favoritos de sempre.
Somos à partida arrebatados pelo excelente trabalho de contrastes e pela perfeição da imagem que passa no ecrã. Perfeição tal que quase todos os frames dariam excelentes wallpapers ou posters publicitários. Depois é a vez das personagens mostrarem que nem só de efeitos visuais vive este filme. É aqui que temos de esquecer todo o conceito de bons e maus, e perceber que este universo de Miller baseia-se nas imperfeições que todos temos e nas emoções que as trazem ao de cima. Baseando-se nas personagens da bd, os actores escolhidos conseguem dar vida a algumas das figuras mais intensas que a 7ª arte já conheceu. O melhor exemplo disso é Mickey Rourke, que faz de Marv, numa das suas melhores prestações de sempre. Também de notar é a banda sonora, a qual é na sua maioria criada por Greame Revell, John Debney e pelo realizador, Robert Rodriguez. Agitada e intensa, como as personagens, esta ajusta-se perfeitamente e é capaz de nos absorver para dentro do filme a cada cena que passa. Por último, é fantástico o trabalho de efeitos especiais, que nos deixa durante a maior parte do filme sem saber ao certo onde acabam as imagens captadas pela câmara e começam as criadas no computador. Ao juntar tudo isto ficamos com uma perfeita combinação de duas artes que não se cruzam pela primeira vez, mas que se compreendem agora como nunca antes o conseguiram.
Tão fiel ao trabalho original de Frank Miller quanto o poderia alguma vez ser, este filme de Robert Rodriguez, em parceria com o próprio Frank Miller, resulta numa das melhores adaptações alguma vez feitas para o grande ecrã.
Eu não se toda a gente se apercebeu, mas em apenas 7 dias as nossas selecções de futebol ganharam 8 jogos sem qualquer derrota, marcando 18 golos contra 1 apenas. Orá vamos la ver então:
Dia 2 - Torneio de Toulon: Coreia do Sul 0 - 4 Portugal Dia 3 - Europeu de Sub-21: Portugal 2 - 1 Eslovákia Dia 4 - Torneio de Toulon: Inglaterra 0 - 1 Portugal - Mundial de 2006: Portugal 2 - 0 Eslovákia Dia 6 - Torneio de Toulon: Portugal 2 - 0 Tunísia Dia 7 - Europeu de Sub-21: Estónia 0 - 5 Portugal Dia 8 - Torneio de Toulon - Meias-Finais: Portugal 1 - 0 México - Mundial de 2006: Estónia 0 - 1 Portugal
Confesso que não me lembro da última vez que estivemos assim tão fortes em tantas categorias. Dia 10 temos a final do torneio de Toulon contra a França. Cá estaremos a torcer pela 9ª vitória em 9 dias, até que é uma conta bem bonita.
... e ganhei finalmente coragem para dar inicio a este meu novo passatempo.
Com a paginá ainda muito incompleta, e cheia de erros, e sem ter ainda a certeza de tudo o que quero fazer neste espaço, recebi um sinal de uns certos deuses de seu nome Jamiroquai, na forma de uma canção: Seven Days In Sunny June. Era hoje o dia!
Sem querer limitar este espaço a uma só área de interesses, o objectivo é que se torne até certo ponto num reflexo daquilo que sou, atravez daquilo que gosto, quer seja Música, Cinema, Desporto, ou Política Internacional.
Vamos lá ver quanto tempo é que isto vai aguentar!